Noa Eshkol Corpo coletivo

21 Ago 15 Out 2021 Casa do Povo Exposição individual
Noa Eshkol, <i>The Chamber Dance Quartet</i>, 1975. Foto: T. Brauner. Cortesia de Noa Eshkol Foundation for Movement
Noa Eshkol, The Chamber Dance Quartet, 1975. Foto: T. Brauner. Cortesia de Noa Eshkol Foundation for Movement

A Casa do Povo apresentam Noa Eshkol: corpo coletivo, em exibição na Casa do Povo de 21 de agosto a 15 de outubro de 2021. As obras de Eshkol também estarão na mostra da 34ª Bienal – Faz escuro mas eu canto, que poderá ser visitada gratuitamente no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, de 4 de setembro a 5 de dezembro de 2021.

Noa Eshkol (1924, Kibbutz Degania Bet, Palestina | 2007, Holon, Israel) foi uma dançarina, coreógrafa, professora e teórica cuja produção é marcada por processos coletivos de trabalho. Começou sua carreira profissional na década de 1950 em Holon, cidade vizinha a Tel Aviv, em Israel. Na busca por sistematizar movimentos do corpo, Eshkol e o arquiteto Avraham Wachman criaram o Eshkol-Wachman Movement Notation (EWMN), um conjunto de símbolos e números para representar o movimento físico. Como uma partitura para o corpo, o EWMN criava a possibilidade de documentar e comunicar séries de movimentos sem a necessidade de acompanhamento musical. Com isso, o trabalho de Noa Eshkol transbordou as fronteiras da dança e se abriu para uma ideia mais ampla e experimental de movimento, incluindo estudos em neurociência, zoologia, esportes, linguagem de sinais, entre outros.

Se no Pavilhão da Bienal de São Paulo é possível ter acesso ao resultado de diversas experimentações do EWMN, na Casa do Povo a exposição Noa Eshkol: corpo coletivo mostra os bastidores e o processo da pesquisa de Eshkol. Dividida em dois andares da instituição, a exposição busca mostrar não apenas os trabalhos realizados pela artista, mas o ambiente em que foram criados. Por meio de documentos, obras têxteis (wall carpets) e vídeos, é destacado o caráter coletivo e comunitário do trabalho de Noa Eshkol, que se cruza e se confunde em tantos momentos com a própria história da Casa do Povo. Um espírito comunal, ligado ao desenvolvimento de pedagogias experimentais e modos de vida mais igualitários conecta os universos da artista e da instituição, que agora se encontram por meio da exposição.

A exposição é uma correalização da Casa do Povo com a Fundação Bienal de São Paulo e integra a rede da 34ª Bienal. 

Curadoria: Benjamin Seroussi e Marília Loureiro

Saiba mais sobre a artista aqui.

Apoio internacional: Artis e Consulado Geral de Israel em São Paulo.



Serviço Noa Eshkol: corpo coletivo
Abertura: 21 de agosto, às 10h [não é necessário convite, mas haverá limitação de acesso ao espaço seguindo os protocolos de segurança]
Visitação: de 21 de agosto a 15 de outubro de 2021
Terça a sábado, das 12h às 18h
Quintas com horário estendido até 20h
Entrada: gratuita. Não é necessário agendamento prévio.
*Devido à pandemia, a sala expositiva possui capacidade máxima de 20 pessoas.

  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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