Juraci Dórea

Vista das obras [View of the artworks by] de Juraci Dórea na [at] 34ª Bienal de São Paulo. © Levi Fanan /Fundação Bienal de São Paulo
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Para estudar arquitetura, Juraci Dórea (1944, Feira de Santana, BA) mudou-se na década de 1960 de Feira de Santana para Salvador, onde testemunhou a intensa produção cultural resultante do encontro entre a atitude experimental vanguardista e a vivência singular de um território de matriz afro-brasileira. Formado, Dórea retornou a sua cidade natal, sede da região metropolitana Portal do Sertão. A partir daí, construiu uma obra coesa, que gradualmente fez convergir linguagens visuais contemporâneas com raízes e tradições sertanejas. Seus Estandartes de Jacuípe (1975), por exemplo, são composições abstratas ritmadas e simétricas feitas com couro de boi tratado e costurado com os mesmos processos comuns na produção de selas e vestimentas dos vaqueiros.

Na década de 1980, a vinculação telúrica de Dórea ganhou outra ordem de grandeza. Após iniciar seu Projeto Terra (1982 - ), ele não apenas assimilaria saberes artesanais sertanejos, mas viajaria ao interior do sertão baiano para implantar suas obras naquela paisagem, muitas vezes valendo-se dos próprios materiais encontrados nos campos e pastos. Com isso, o público prioritário de sua obra deixava de ser o visitante urbano das instituições culturais e passava a ser composto pelas populações sertanejas. Os registros em fotografias, filmes, relatos e textos produzidos nesse contexto documentam não só a trajetória criativa de Dórea, como também inúmeros choques e rearranjos entre concepções de arte, linguagem e território.

 

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  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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